Uma notícia extraordinária que não podia passar em "brancas nuvens", e como diz no jargão jurídico, "in albis", foi a eleição que escolheu a nova diretoria do Tribunal de Justiça da Paraíba, cuja eleição escolheu a nova mesa diretora para dirigir o Tribuna no biênio 2023 a 2024.

Contudo, a notícia se torna extra mesmo porque foram escolhidos os Desembargadores João Benedito da Silva (Presidente), Marcos William de Oliveira (Vice-Presidente) e Carlos Martins Beltrão Filho (Corregedor-Geral de Justiça), tendo sido a eleição conduzida pelo presidente da Casa, o desembargador Saulo Henrique de Sá Benevides.

Sem qualquer demérito aos demais eleitos anteriormente para dirigir a Casa de Justiça do Estado da Paraíba, o Tribunal de Justiça, mas, esta eleição é "sui generis", tendo em vista que os componentes são pessoas de qualidades inigualáveis.

No mesmo ato ocorreu a eleição do Diretor da Escola Superior da Magistratura (Esma) para o mesmo biênio, que, por aclamação reconduziu ao cargo o desembargador Ricardo Vital de Almeida, atual dirigente da instituição.

Na sequência foi realizada a escolha do Ouvidor Geral e do Ouvidor substituto, sendo eleitos, os Desembargadores Joás de Brito Pereira Filho e Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, respectivamente.

Também foram eleitos os membros do Conselho da Magistratura. Serão titulares os desembargadores Joás de Brito Pereira Filho, Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho e Romero Marcelo da Fonseca Oliveira. Já os suplentes são a Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes e os desembargadores Márcio Murilo da Cunha Ramos e Ricardo Vital de Almeida.

Assumirá em fevereiro de 2023 a presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, o desembargador João Benedito.

O presidente eleito, desembargador João Benedito da Silva, proferiu a sua primeira fala agradecendo primeiramente a Deus por ter oportunizado viver esse momento, e em seguida agradeceu aos pares pela confiança depositada em seu nome e fez um agradecimento especial a atual mesa diretora, na pessoa do desembargador Saulo Benevides, que apoiou seu nome desde o início, e seguiu proferindo dizendo:

“Estou feliz por poder contribuir com o meu trabalho para a continuidade da administração deste importante órgão de distribuição de Justiça, dando assim seguimento a administração já exitosa do desembargador Saulo Benevides e da atual mesa diretora. Juntos iremos trabalhar pelo bem do Tribunal de Justiça e pelo bem do jurisdicionado. Essa é uma batalha em que todos sairão ganhando. Prometo trabalho e união”.

É importante ressaltar que o Dr. João Benedito da Silva ingressou no Tribunal de Justiça, como desembargador, em 23/09/2009, pelo critério de merecimento.

Já no biênio 2016 a 2017 ele ocupou o cargo de vice-presidente da Corte de Justiça.

Como magistrado Dr. João Benedito da Silva iniciou sua carreira na Comarca de São José de Piranhas em 1984, tendo sido de lá removido para a Comarca de Queimadas em 1985, e posteriormente exerceu à magistratura na Comarca de Princesa Isabel de 1987 a 1994, seguindo sua carreira em Campina Grande e posteriormente em João Pessoa.

A brilhante carreira na magistratura paraibana trilhada pelo eleito desembargador presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba poderia ser registrada em muitas linhas nesta matéria, mas, o mais importante é ser dito que o Dr. João Benedito é uma pessoa da melhor qualidade, com um coração gigante, honeste e de conduta ilibada, qualidades que o faz um "ponto fora da curva" na magistratura paraibana.

O futuro vice-presidente da Corte de Justiça não se trata de pessoa diferente no tocante aos predicados que possui como cidadão, homem de bem, direito a toda prova e de uma honestidade inabalável, e como ele mesmo dizia nas aulas na Esma - Escola Superior da Magistratura, "e outras coisitas mais".

Podemos ter a certeza de que a nossa Corte de Justiça paraibana está de parabéns pela escolha de todos que compõem a diretoria da Casa, e só resta parabenizar os eleitos e desejar sucesso nesta nova caminhada na Justiça paraibana.

(Matéria escrita e publicada pelo advogado e doutorando em teologia Sérgio Marcelino Nóbrega de Castro).