As declarações do ministro do STJ - Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, que é também corregedor do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, onde afirmou que os heterossexuais vão precisar reivindicar direitos na qualidade de "minoria", foi muito criticada pelos defensores dos direitos LGBT.
O fundador de uma casa de acolhimento de jovens LGBT rebateu: "O Judiciário não tem que se pautar por minorias, mas o Judiciário, o Legislativo, todos os Poderes têm dever moral e ético de colocar em pauta os grupos que são minorizados".
E ainda disse: "Quando ele faz uma afirmação dessa está perpetuando um sistema que diminui grande parte da população. É no mínimo desrespeitoso".
Em defesa dos LGBT, um professor de direito da Unifesp, afirmou: "Os homossexuais nunca reivindicaram privilégio. Eles reivindicaram direitos básicos de igualdade que são garantidos em vários tratados internacionais, mesmo na Constituição, que consagra o princípio da igualdade e não deve ser alvo de piada".