Sérgio Marcelino

Quem é Sérgio Moro, um herói ou um oportunista?

Inicio este artigo informando aos leitores do Portal Justiça que aqui farei uma abertura à reflexão, pois o artigo tem a intenção e motivação de deixar que os próprios leitores façam a análise ao seu modo e entendimento.

Preciso desde logo informar que, não sou filiado a nenhum partido político, não tenho político de preferência e minhas decepções são grandes com a política partidária.

Para mim não importa qual a legenda de um candidato, mas, entendo ser muito importante conhecer a história do candidato.

Há anos votei no candidato que inspirava confiança e que a sua história mostrava honestidade e honradez.

Tenho 60 (sessenta) anos de idade e passei muitos anos da minha vida quando o país era governado pelos militares.

Nunca um militar me assustou ou me impôs medo, simplesmente porque eu não vivia de práticas condenáveis e delituosas, entretanto, se alguma atitude minha fosse julgada há época e fosse considerada inadequada ou se enquadrasse numa prática tipificada penalmente, eu não fugiria da responsabilidade de pagar pelos meus pecados.

Eu não tenho lado político, eu votarei e estarei ao lado de quem eu encontrar que seja honesto, responsável pelos próprios atos, que tenha conduta voltada para atender aos princípios constitucionais, mas, com respeito ao princípio que aprendi na minha trajetória jurídica de mais de 30 (trinta) anos, que diz: "Quando se encontrar em conflito entre o direito e a justiça, fique com a justiça".

Acho o instituto da delação premiada um instrumento utilizado pelo Poder Judiciário de muito valor para o resultado de investigações que sem este instituto muitas vezes jamais o judiciário desarticularia muitos sistemas criminosos, contudo, tenho uma percepção pessoal sobre este instituto que me faz crer que o bandido que entrega seus comparsas não serve nem para ser bandido.

Entendo ser uma covardia muito grande o integrante de qualquer grupo entregar os seus comparsas quando um deles é preso, na verdade o delator demonstra que a sua personalidade é de um covarde, que não serve nem para ser bandido.

Claro, que o instituto da delação premiada foi criado calcado nessa covardia existente no ser humano, e tem dado certo para as investigações e desbaratamentos de organizações criminosas, o que o torna eficaz.

Outrossim, se eu entendo que é uma covardia a delação premiada, imagine sobre a postura de um ministro de Estado, que representa a Justiça no país, como é o caso do Ministro da Justiça, um superministro, Sérgio Moro, que ao sair do governo, CUSPIU NO PRATO QUE COMEU, pois não há outra forma de análise deste momento sutil e delicado por qual passa o nosso país.

Um ministro é um servidor público e tem a obrigação funcional e moral de garantir a ordem pública e a governabilidade do país, colaborando com o seu chefe de Estado, não é razoável que aceitemos que uma insatisfação pessoal do ministro com a sua chefia leve-o a passar a agredir o seu chefe, simplesmente por divergências de opiniões ou sobre a indicação ou demissão dos seus subordinados.

Mas, lamentavelmente, aconteceu muito pior, só não ver quem está com máscara não na boca e no nariz, mas, nos olhos, que o ministro Sérgio Moro, não mudou de lado, ela já tinha o lado que almejava, tomar o lugar do seu chefe no Executivo Nacional, ou seja, ser o presidente da república do Brasil.

As acusações contra o presidente da república Jair Messias Bolsonaro feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro são no mínimo desleais, descabidas, inoportunas, inapropriadas e rasteiras, e de forma alguma justificava CUSPIR NO PRATO QUE COMEU.

Eu nunca me surpreendi com o juiz Sérgio Moro, pois sempre achei que os atos praticados por juiz devem ser por obrigação jurídica e moral e não para serem vistos como espetáculo cinematográfico, e o que se viu neste país na persecução da "Lava à Jato" foi um espetáculo televisivo, aliás, é o que vem se transformando muitos julgamentos no STF - Supremo Tribunal Federal, em verdadeiros palcos para espetáculos pirotécnico para enaltecer julgadores como verdadeiros paladinos.

Como ministro da Justiça, na minha opinião, sua atuação foi fraca e de parcas decisões relevantes.

Com o poder e as informações que dispunha em razão da sua função, não podia ter deixado passar "in albis" uma tentativa de homicídio do presidente da república do Brasil, quando disputava à eleição, que sequer trouxe a público as motivações, as investigações nos celulares e notebook  do criminoso, sem contar a questão na minha opinião, de maior relevância, que é saber quem foi o mandante, pois jamais vou concordar com a estapafúrdia versão de que o assassino agiu como um "lobo solitário".

O Brasil está numa verdadeira guerra, não contra o coronavírus, que esse com certeza tem um poder de destruição muito menor do que a "CONSPIRAÇÃO" armada para derrubar o presidente da república Jair Messias Bolsonaro.

O ex-ministro Sérgio Moro agiu de forma lastimável, como um bombeiro que abandona o seu posto no momento de um incêndio, e o pior, lançando gasolina no incêndio que deveria ser um dos homens a apagá-lo.

Razões não faltam, mas, algumas são certas, e o tempo mostrará a todos, o ex-ministro é um exibicionista, egoísta e um engodo.

Lamento que o Brasil tenha que passar por mais esta traição, mas, o mundo está cheio de traições e o Brasil também já sofreu muitas, tendo uma delas se destacado no cenário nacional, que foi a inconfidência mineira, onde há época os brasileiros tinham que pagar 20% (vinte por cento) do ouro que encontravam às autoridades portuguesas, e agora a luta é pelo poder na política suja e vil que está sendo alvejada pelo presidente da república do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.

(Artigo escrito e publicado pelo advogado Sérgio Marcelino Nóbrega de Castro).             

Sérgio Marcelino
Escrito em 27 de abril de 2020, por Sérgio Marcelino Advogado militante há 30 anos, atuando nas áreas cível, família, consumidor, trabalhista e criminal. Recebeu em 2004 a láurea de "melhores da advocacia do Brasil", representando a Paraíba. Em 2010 recebeu o prêmio "Heitor Falcão".

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