Renata Gil fala sobre liderança feminina no Judiciário

O evento marcou o início da parceria entre AMB e IBMEC.

O evento marcou o início da parceria entre AMB e IBMEC

A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, participou de um debate sobre a liderança feminina no Poder Judiciário, organizado pelo Centro Universitário Estácio de Brasília. O evento, que ocorreu nesta quinta-feira (10), marcou o início da parceria entre a AMB e o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), da qual a Estácio faz parte. Com o convênio, associados e familiares ganham 30% de desconto em todos os cursos do IBMEC, válido para todas as unidades espalhadas pelo País.

No encontro, Renata Gil registrou que cerca de 70% dos colaboradores da entidade que lidera são mulheres. A magistrada reforçou ainda a necessidade de trabalhar a sororidade nos espaços de trabalho, a fim de estimular mulheres a saírem mais para o mercado de trabalho.

“Quando mulheres ocupam esses espaços, elas inspiram outras. Muitas mulheres chegam até certo ponto na carreira, mas param porque se sentem culpadas de deixar os filhos e os cuidados da casa. Essa resistência é cultural, mas quando ela vê outras mulheres ocupando os espaços, elas ganham coragem”, palestrou.

Como exemplo, a presidente da AMB lembrou que, desde que assumiu a entidade, há quase um ano e meio, tem visto outras mulheres disputando cargos de liderança na magistratura. “Isso é fabuloso, porque as mulheres estão se encorajando a entrar no cenário nacional, uma puxando a outra e dando incentivo”, afirmou Renata.

A coordenadora executiva clueda Escola Nacional da Magistratura (ENM), Marcela Bocayuva, também foi convidada. Em sua fala, ela ressaltou a importância da percepção da capacidade de idealização feminina. “Cada mulher carrega consigo uma história com prospecção no futuro. Nosso desafio é mudar o futuro, e só fazemos isso mudando o presente. A forma de mudar é entender nossa história, nosso passado, para poder mudar nosso futuro”, afirmou.

Segundo Bocayuva, as principais características das mulheres que ocupam cargos de liderança são a sensibilidade e a habilidade de comunicação. A advogada também versou sobre a capacidade feminina de construir redes de apoio e, assim, conseguir cada vez mais espaço nos ambientes de trabalho.

A vice-presidente da YDUQS, holding de capital aberto com foco no ensino superior, Claudia Romano, foi outra participante que abordou o tema. Ela pediu para as mulheres nunca perderem a confiança no trabalho, a feminilidade e a autoestima, sendo essas ferramentas úteis para a vida profissional e pessoal. “Nós queremos igualdade. Com meritocracia, dedicação e comprometimento será possível voarmos”, disse.

A pró-reitora da Estácio, Andréia Roberta Viana Marques, reiterou: “cada mulher tem uma história que faz diferença, devemos compartilhar para servir de exemplo”, completou.

De acordo com a coordenadora do curso de Direito da Estácio Brasília, Marescka Morena, é por meio da educação que as mulheres adquirem empoderamento. “A mulher não quer só cargos, ela quer ter competência para aquele comando”, afirmou. Na visão da advogada, a maior dificuldade da mulher em espaços de liderança é a cultura machista, que a impede de crescer por ter que assumir responsabilidades familiares e domésticas.

A parceria da AMB com o IBMEC é fruto da preocupação e cuidado da AMB com os magistrados e familiares, garantindo a capacitação dos associados e o futuro de seus dependentes. Interessados podem conferir os cursos ofertados clicando aqui (link). O convênio também pode ser acessado pelo site do Clube de Benefícios da AMB (link).

Natália Lázaro (ASCOM)

Publicado em 14 de junho de 2021

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